terça-feira, 11 de março de 2014

Incompatível, o ser humano é incompatível.



Partes do corpo atribuem-se a determinadas partes, mais abstratas, do ser humano. O coração ao sentimento, a cabeça ao pensamento. São introduzidos estes sentimentos como parcialmente incompatíveis. O ser humano sente demasiado, pensa demasiado. Não há equilíbrio. Curiosamente, no que diz respeito às partes do corpo, estas trabalham em sincronia para dar vida aquilo que é um pedaço de carne.

Mas vida? 

Ultimamente tenho percebido que erros são momentos que devem ser guardados, analisados e até estudados, como forma de evolução deste corpo, com vida, sem finalidade aparente. O sentimento e o pensamento não têm ajudado. O meu pensamento tem inundado os sentimentos, com questões provocatórias que não podem ser respondidas pelo comum mortal. A cabeça tem-se apoderado do coração e o coração da cabeça. Não existe um meio termo, um ponto de equilíbrio. Não existe uma solução óptima ou eficaz. O corpo é imperfeito. A alma é imperfeita. Tudo o que transcende os possíveis significados do que atribuímos ao ser humano é... imperfeito.